Fada da Mata
4,9
(27)
Sobre
Equipamentos
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Quando ativado, o cocal indigena com penas douradas servem para atrapalhar a visão.
Descrição dos poderes
Solta pó de suas asas com a finalidade de imobilizar, envenenar e até mesmo matar. Possui poder de restauração do meio ambiente.
Desvantagens
Apesar de seu vínculo profundo com a floresta e dos poderes que desenvolveu ao longo da vida, Jacira Pitangui não é especialmente forte contra outros humands ou adversários de inteligência semelhante. Para enfrentar esse tipo de inimigo, precisa criar estratégias específicas para cada situação, o que muitas vezes compromete sua reação em combates rápidos. Essa limitação a torna vulnerável diante de oponentes que possuam habilidades imprevisíveis ou ataques imediatos.
Capacidades
Corporal
Elemental
Percepção
Sustentabilidade
Mobilidade
Especial
Poder Destrutivo
Risco: Nível 2
História e Origem
Jacira Pitangui, conhecida como Fada da Mata, nasceu em uma tribo da Amazônia brasileira. Na infância, levava uma vida comum, mas tudo mudou em sua adolescência, quando encontrou uma criatura de forma desconhecida que transformou seu destino. Após esse encontro, ela começou a desenvolver asas translúcidas, que rapidamente despertaram medo em sua tribo de origem. Assustada e rejeitada, foi considerada um demônio e expulsa da comunidade. Sozinha, Jacira aprendeu a conviver com a floresta como seu verdadeiro lar, até que foi encontrada e acolhida pela tribo Tebyitánhë, que entendeu sua natureza e a aceitou. Mesmo tendo um novo lar, os animais tornaram-se sua família, e ela passou a ver qualquer ameaça à natureza como um inimigo pessoal. Com o tempo, dominou seus dons e assumiu o papel de guardiã da floresta, cuidando e protegendo o ambiente em silêncio. Mesmo distante, ela nunca deixou de observar sua antiga tribo. Foi nesse período que testemunhou a trajetória de Faira e Afira, duas irmãs que, após perderem os pais e serem banidas, encontraram no isolamento a própria sobrevivência. Jacira, sem nunca se revelar, acompanhou cada passo das duas, protegendo-as secretamente de perigos que elas sequer imaginavam. O momento mais marcante ocorreu quando Jacira encontrou o corpo caído de Afira, sem vida, em meio à mata. Com o coração pesado, levou-o até Faira, que desabou em lágrimas ao receber a irmã. Nesse encontro, Jacira revelou sua identidade como Fada da Mata, admitindo ser uma parente distante, embora sem esclarecer o grau de parentesco. Depois de prometer a Faira que a protegeria à distância, partiu novamente. Anos depois, enquanto patrulhava, Jacira notou um pequeno fogo de incêndio à distância e foi verificar o que era. Lá, encontrou Metanik, um homem desacordado e muito fraco. Ao observá-lo, notou que em sua cabeça haviam duas pequenas protuberâncias verdes e que seu braço esquerdo também era verde e de aparência incomum. Mesmo que isso fosse contra as regras primárias de segurança da Tebyitánhë, ela decidiu ajudá-lo e o levou até o Morubixaba. Esse encontro com Metanik a ajudou a se reaproximar de humanos. Após ele ser acolhido na tribo, os dois desenvolveram uma forte ligação e se tornaram grandes amigos. Assim, a Fada da Mata manteve-se como uma presença lendária e misteriosa, protetora da floresta e guardiã invisível daqueles que nela habitam.