Bandeira de Brazil

Tebyitánhë

O Povo Oculto dos Exilados

Informações Fundamentais

Conceito e Estrutura:

Tribo isolada e mística forjada pela rejeição, que guarda um Portal Telúrico na Serra do Divisor.

Tipo de Local:

Área Tribal

Tamanho:

sem informações disponíveis

Localização:

Principal:

N/D

Panorama Governamental
Economia:

Subsistência (caça, coleta) e Troca. Focada na autossuficiência da comunidade e na utilização das habilidades únicas para a proteção do santuário.

Moeda:

Sem moeda formal; baseada em escambo e crédito social (respeito e confiança).

Lei e Ordem:

Regido pela autoridade e sabedoria do Morubixaba, baseado no respeito e nas regras estabelecidas pelas "Danças da Provação".

Cultura:

Mística, forjada na igualdade e aceitação mútua entre Exilados Humanos e Metamorfoseados. Focada em rituais de provação, respeito mútuo e conexão profunda com a natureza.

Tecnologia:

Tecnologia primitiva, fundida com forte conhecimento místico/elemental da natureza para sobrevivência e defesa.

Lideranças

Político

Cacique

Militar

N/D

Nenhum Líder Designado
Personagem N/D

Religioso

N/D

Nenhum Líder Designado
Personagem N/D

Científico

N/D

Nenhum Líder Designado
Personagem N/D

Corporativo

N/D

Nenhum Líder Designado
Personagem N/D

Descrição e Histórico

O Nome da Tribo é Tebyitánhë, uma junção de termos Tupi que, em análise, significam "O Povo Oculto dos Exilados". Esse nome carrega o peso de sua origem e a necessidade de seu isolamento. A tribo não possui uma localização fixa no mapa dos homens, mas lendas e os raros sussurros dos que se perdem na mata sugerem que seu domínio mágico se encontra nos vales e picos inacessíveis da Serra do Divisor, na fronteira mística entre o Brasil e o Peru. A geografia única da região, com sua biodiversidade explosiva e relevo acidentado, serve como a primeira de muitas barreiras de proteção. A tribo é liderada por um imponente Morubixaba (o termo em Tupi para "Cacique" ou grande líder). Ele é a autoridade máxima, e sua permissão é a única forma de um forasteiro conhecer os segredos da tribo e sair com vida. Sua sabedoria e força são a pedra angular da sobrevivência do povo. Os Tebyitánhë não são uma tribo de linhagem sanguínea, mas uma comunidade forjada pela rejeição. Seus membros são um mosaico de seres que foram expulsos ou abandonados por suas tribos originais. Este povo é formado por dois grupos principais que coexistem como iguais, pois compartilham a mesma dor: Os Metamorfoseados, indivíduos que nasceram com anomalias físicas tão distintas que suas tribos os associaram às criaturas do folclore. Com o tempo, isolados na selva e acolhidos pela magia do santuário, eles assumiram plenamente a identidade dessas criaturas (Curupiras, Sacis, etc.), tornando-se seus novos avatares; e os Exilados Humanos, que nasceram com algum tipo de deficiência, condição física ou simplesmente uma característica que a superstição de seus anciãos considerou "mau agouro". Em vez de serem mortos, foram abandonados na floresta à própria sorte, até serem encontrados e resgatados pelos guardiões da tribo. Por essa razão, a desconfiança não é com a humanidade em si, mas com as sociedades intolerantes e supersticiosas do mundo exterior. O santuário é um refúgio para todos os que foram considerados "quebrados" ou "amaldiçoados", e por isso é protegido com tanta ferocidade. A Sociedade e Costumes da tribo são baseados em uma Coexistência forjada na dor da rejeição. Humanos exilados e criaturas metamorfoseadas vivem em completa harmonia, pois entendem que sua força vem justamente da aceitação mútua que lhes foi negada no nascimento. As habilidades de cada um, sejam humanas ou sobrenaturais, são valorizadas como ferramentas para a sobrevivência e proteção da comunidade e da floresta. A hierarquia e o respeito são forjados em Rituais que misturam dança e combate. Nessas "Danças da Provação", os membros demonstram suas habilidades únicas, sua força e sua conexão com a natureza. Vencer nessas provas não confere poder, mas sim o respeito e a confiança dos demais, provando seu valor como guardião. A Missão Sagrada e principal razão da existência da tribo é a guarda de um segredo cósmico: um Portal Telúrico. No coração de seu território existe essa fenda natural e invisível no tecido do universo que leva a outros mundos (um termo mais místico para "buraco de minhoca"). Ele não pode ser detectado por tecnologia ou magia comum; é parte da própria estrutura do universo, e seu conhecimento é o segredo mais bem guardado dos Tebyitánhë. A Ameaça que paira sobre a tribo vem de duas frentes: as Criaturas do Portal, pois em um passado remoto, uma invasão de seres de outro mundo através do portal causou grande devastação, uma memória traumática que molda o zelo extremo da tribo; e a Humanidade, cuja constante expansão do desmatamento, garimpo e queimadas representa uma ameaça lenta e corrosiva que a tribo combate nas sombras, agindo como os "espíritos vingativos" da floresta.
Voltar