Slime Vermelho

Geração e Absorção Térmica, Toxicidade, Maleabilidade Limitada e Supermordida.

O Slime Vermelho (Slime red) é uma criatura originária do planeta Magditus, surgida de um acidente biotecnológico que fundiu um composto experimental com a Bactéria-Gigante (Gigantofilum pelagicum). Essa fusão resultou em um organismo composto por uma suspensão coloidal de sulfeto de mercúrio biológico e fluidos viscosos, conferindo-lhe uma coloração de magma, opaca e com um brilho oleoso. Sua biologia é termosintética, ou seja, ele se alimenta exclusivamente de calor. O corpo do Slime Vermelho emana uma temperatura base de 150°C, mas o limite máximo desse calor é desconhecido. Ao se locomover, ele queima e corroer o ambiente ao redor devido à alta temperatura de sua massa densa. Graças à herança genética da Bactéria-Gigante, ele possui uma capacidade adaptativa de alterar ligeiramente seu tamanho, permitindo que se esprema através de passagens estreitas apesar de sua densidade. Quando atinge um estado de sobrecarga energética por excesso de calor, ele colapsa e realiza a reprodução por bipartição. A criatura não possui olhos ou sentidos visuais convencionais. Sua única estrutura sólida é uma boca rígida repleta de dentes afiados. Essa estrutura serve tanto para defesa quanto como o núcleo vital do organismo. Além do calor, o contato físico com seu corpo é letal devido à toxicidade do mercúrio, causando danos neurológicos severos e falência de órgãos em suas vítimas.